domingo, 31 de maio de 2020

A ECONOMIA BRASILEIRA DEPOIS DO CORONA VÍRUS-19
Rev. R. Ornelas
É bíblico dizer que Deus quer que seus servos fiquem doentes?

FAMÍLIAS EM AGONIA

Ninguém esperava que de maneira tão rápida e avassaladora, sutil e surpreendente a nação brasileira e consequentemente o mundo, fosse acometido por uma epidemia surgida inicialmente na cidade de UHAN, e como num piscar de olhos se espalhou pelo mundo a fora. Inicialmente, a coisa ficou entre os segredos da ONU e a China, as quais - por motivos que só elas duas sabem - ficaram sem revelar com precisão o que de fato viria a acontecer em escala mundial. 
Depois dos profundos escândalos de desvio de dinheiro pelos governos anteriores, veio  a eleição do atual presidente do Brasil, o qual, numa visão voltada para a família, a estabilidade econômica, a preservação dos valores éticos e morais, acendeu no coração do povo uma chama de esperança que os fizesse sonhar com dias melhores. Devido a quebradeira financeira proveniente da corrupção generalizada e provocada no país, envolvendo partidos, políticos, empresários, deputados e outros, o mais pobre brasileiro - aquele que sempre viveu dos restos catados nos lixões - alegrou sua alma no afã de que as coisas pudessem se ajeitar e todos pudessem usufruir de dias melhores através de uma economia brasileira restaurada, equilibrada e distribuída de forma ordeira. 
Parecendo coisa do destino, ou uma forte cena de filme de terror, quando o país já dava sinais de recuperação da economia, surge o Coronavírus-19. As reservas do cofre nacional (as quais  estavam bem acomodadas para investimentos e aplicações responsáveis) tiveram que ser mexidas e incomodadas visando socorrer o sistema de saúde, o qual necessitaria amparar e preservar a vida dos infectados, os quais, de maior risco foram  e ainda são os idosos. Empresas fechadas, bem como todo o comércio deixando de faturar, levou o país a absorver perdas em bilhões. Assim como a inesquecível Gripe Espanhola 1918-1920 (séc. XX), o Covid irá embora - ainda que não totalmente - mas deixará sequelas terríveis na economia de diversos países. O cuidado que o Brasil precisa tomar é, não se tornar escravo e devedor dos países mais espertos, os quais, lançando uma nova vacina no mercado, venham a se oferecer como os salvadores da Economia Mundial. O próximo governo terá muito trabalho pela frente, inclusive para apurar os atos irresponsáveis de uso do dinheiro público. Sem dúvida, pela movimentação constatada no presente momento, onde muitos políticos se preparam para disputar eleições, derrubar o presidente, para vereança e prefeituras, é fácil entender que futuramente haverá esforços redobrados para recolocar economicamente o país nos trilhos. Esse nosso ponto de vista já é discutido e analisado pelos economistas do país bem como pelos maiores acionistas e investidores de mercado. Ainda cambaleando das pernas, o Brasil não esperava por isso. A Covid exigiu - sem dó e sem piedade - que o ministério da economia gastasse com a compra de equipamentos e outras coisas mais no tratamento dessa pandemia. O medo agora é com a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei 101,de 04/05/2000) desses gastos públicos. O povo brasileiro sem dúvida é criativo e tem capacidade de sobreviver em momentos críticos e dar a volta por cima, assim como já experimentou tempos cruéis de recessão e arrochos salariais(Collor, Sarney, FHC). Na gestão federal de 2003 a 2007 o brasileiro "sonhou" e se alegrou aumentando esse governo para mais quatro anos(até 2011). Na gestão sucessora de 2011 a 2016 o governo de vidro se quebra, parecendo de fato, sentença do destino onde as causas foram diversas, pois tudo passava a ser permitido. Gastos herdados eram exorbitantes, a  Petrobrás gemia a sua dor calada, num quadro onde antes uma pseudo-prosperidade ventilava meio desconfiada entre o povo, dinheiro parecia não ser problema, enfim. Até que... PUF! Sim, em 2019 um cristão destemido assume o Planalto e sofre uma perseguição midiática cruel talvez jamais vista. A chegada do citado vírus soa como a grande oportunidade para tirá-lo da presidência do país. Aliás, que país e esse? Todos precisam se preparar para o que virá pela frente após a erradicação do vírus "chinês". Tendo avançado 1,1% no ano passado, e um declínio de 5,3% em nosso PIB, todos nós estaremos nos sacrificando para repor o país e solidificá-lo em sua vida financeira. Acreditamos que apesar de tudo - inclusive do pessimismo dos indicadores econômicos, que indicam uma taxa de 18,6% no desemprego - Deus vai na frente dando inspiração, sabedoria e inteligência a seu povo, o qual nunca deixa de sonhar com dias melhores.  Apesar de toda essa inquietação, nos alegra e nos deixa esperançosos o fato de que em 26/05/2020  o Ministério da Saúde registrou o número de 153.833 pessoas que foram curadas. No começo de junho o número de curados aumentou, atingindo a marca de 206.000. Todos os esforços visam minimizar cada vez mais o nº de óbitos e infectados.
A Lei 13.982, que criou o Auxilio Emergencial, afim de amparar o trabalhador, inclusive os informais e autônomos, tem seus dias contados, pois é muita gente recebendo e gastando sem que o país esteja produzindo como dantes. Empresas fechadas, lojas, de todos os tipos dispensando seus funcionários, tudo isso é sinônimo de economia parada. Realidade que nos preocupa. Enquanto isso, toda e qualquer aplicação, investimento, compra, venda de móveis e imóveis (tanto quanto ações,títulos bancários e abertura de novas contas)enfim, deverão ser previamente analisados afim de evitar riscos e perdas. Não se precipitem em gastar nesse momento.



Rev. Renilson Ornelas
Ministro do Evangelho
Há mais de Dez anos ministrando à Famílias e Casais
www.pastorfamilia.blogspot.com