quarta-feira, 16 de julho de 2014

UM BOM CASAMENTO NÃO PRECISA DE PORNOGRAFIA .
Rev. Renilson Ornelas



Tenho visto muita gente dos meios mais variados possíveis buscando justificar o fracasso de suas vidas conjugais afirmando que o casamento acabou por faltar algo mais picante. Na sua opinião, qual é a fórmula pra manter um casamento em sua estabilidade? Lamentamos o fato de muitos casais se deixarem ser conduzidos por muita bobagem que vem da mídia, quer seja escrita ou visual. São casais imaturos, inseguros, os quais em sua boa parte entraram na relação conjugal sem nenhum preparo; levados pela ganancia material, pelo liberalismo e poder aquisitivo do parceiro mas sem nenhum amor verdadeiro. Temos ministrado em muitos eventos pra casais e famílias e temos respondido questões como o tema acima destaca. Os casais precisam se planejar antes de contrair matrimônio. É preciso conhecer bem a pessoa com quem pretende se casar pra com ela viver muitos anos debaixo dum mesmo teto, comendo a mesma comida, compartilhando sonhos semelhantes, sofrer juntos as adversidades da vida etc. O casamento e a vida conjugal em si tem o poder de gerar saúde na vida da pessoa. O homem solitário não desfruta dos bens saudáveis quando equiparado ao que vive conjugalmente. A mulher completa o homem como ninguém mais, e isso é mistério de Deus o criador. Os casais que alimentam e regam a sua relação afetiva á base de fantasias, fetiches e pornografias demonstram certa insegurança e incapacidade de conduzir a vida conjugal por sua normalidade. Ainda que muitos questionem o que vem a ser Normal numa relação íntima, informamos que, os tratamentos de dor e sacrifícios (tais como chicotadas, algemas, pés acorrentados, rosto cobertos com máscaras, mãos amarradas á cabeceira da cama, cordas amarradas ao pescoço do(da) parceiro(a), aplicados e aberrações outras que buscam desesperadamente o prazer) podem ser classificadas como sintomas de uma anormalidade do emocional, o que pode resultar num instinto de dependência do qual o casal terá dificuldade de se livrar. Neste tipo de comportamento há um outro problema que precisa ser apreciado, e vai exigir cuidados por parte do casal: o risco de não considerar o cônjuge como ser humano, e sim como objeto ou algo a mais nesse sentido. Manter uma pessoa acorrentada pelo pescoço em busca de um prazer precisa(mesmo com o consentimento da outra parte) responder ao seguinte questionamento: 1) Quem sou eu, que me deixo submeter-me a esse tipo de fantasia? 2) O que significa ou o que vale a pessoa que eu neste momento e quase todos os dias a mantenho presa ás correntes? Nosso cérebro tem uma capacidade admirável de assimilar as coisas e gravar imagens e sons. Por isso temos facilidade de aceitarmos e nos acostumar com certas coisas que nós mesmo inventamos, inclusive as fantasias para fugirmos da rotina conjugal. O problema, como já deixamos claro linhas acima, está na dependência dessa fantasias, as quais fere o outro moral, física e espiritualmente deixando cicatrizes difíceis de serem apagadas. Pensemos nisso! 


Rev. Renilson Ornelas
Ministro do Evangelho